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1.
Rev. bras. reumatol ; 56(3): 274-279, tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-785748

ABSTRACT

Abstract Introduction One of the main issues in juvenile systemic lupus erythematosus (JSLE) patients is infection, such as tuberculosis (TB). Of note, SLE patients are susceptible to pulmonary and extrapulmonary TB. However, to our knowledge, this contagious disease was rarely reported in pediatric lupus population, particularly diffuse or miliary TB. Therefore, from January 1983 to December 2011, 5,635 patients were followed-up at our Pediatric Rheumatology Unit and 285 (5%) of them met the American College of Rheumatology classification criteria for SLE. Case reports Four (1.4%) of our JSLE patients had disseminated TB and were described herein. All of them were female gender, received BCG vaccination and did not have a history of TB household contact. The median of current age at TB diagnosis and the period between JSLE and TB diagnosis were 17 years old (range 14-20) and 5.5 years (range 2-7), respectively. All patients developed miliary TB during the course of the disease. The median of SLE Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K) was 4 (2-16) and the patients were treated with immunosuppressive agents (glucocorticoid, azathioprine and/or intravenous cyclophosphamide). Two of them presented sepsis and TB diagnosis was only established at autopsy, especially with lungs, central nervous system and abdominal involvements. Anti-TB therapy (isoniazid, rifampicin and pyrazinamide) was indicated in the other two TB cases, however they deceased. Discussion Miliary TB is a rare and severe opportunist infection in pediatric lupus population. This study reinforces the importance of routine searches for TB in JSLE patients.


Resumo Introdução Um dos principais problemas no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) é a infecção, como a tuberculose (TB). É importante observar que pacientes com LES são suscetíveis à tuberculose pulmonar e extrapulmonar. No entanto, de acordo com o que se sabe, essa doença contagiosa é raramente relatada na população pediátrica com lúpus, particularmente a TB difusa ou miliar. De janeiro de 1983 a dezembro de 2011, 5.635 pacientes foram acompanhados na Unidade de Reumatologia Pediátrica; 285 deles (5%) preencheram os critérios de classificação para LES do American College of Rheumatology. Relatos de caso Quatro (1,4%) de nossos pacientes com LESJ tinham tuberculose disseminada e foram descritos neste estudo. Todos eram do sexo feminino, receberam a vacina BCG e não tinham história de contato domiciliar com a TB. A mediana da idade no momento do diagnóstico da TB e o período entre os diagnósticos de LES e tuberculose foram de 17 anos (variação de 14 a 20) e 5,5 anos (variação de dois a sete), respectivamente. Todas as pacientes desenvolveram tuberculose miliar durante o curso da doença. A mediana no SLE Disease Activity Index 2000 (SLEDAI-2K) foi de 4 (2 a 16) e as pacientes foram tratadas com agentes imunossupressores (glicocorticoides, azatioprina e/ou ciclofosfamida intravenosa). Duas delas apresentaram sepse e o diagnóstico de tuberculose só foi determinado na necropsia, com envolvimento especialmente dos pulmões, do sistema nervoso central e do abdome. A terapia antituberculose (isoniazida, rifampicina e pirazinamida) foi indicada nos outros dois casos de TB; porém, as pacientes foram a óbito. Discussão A TB miliar é uma infecção oportunista rara e grave na população pediátrica com lúpus. Este estudo reforça a importância de pesquisas de rotina para TB em pacientes com LESJ.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Tuberculosis, Miliary/etiology , Opportunistic Infections , Immunosuppressive Agents/adverse effects , Immunosuppressive Agents/therapeutic use , Lupus Erythematosus, Systemic/complications , Azathioprine , Tuberculosis, Miliary/epidemiology
2.
Rev. bras. reumatol ; 54(2): 155-158, Mar-Apr/2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-710222

ABSTRACT

Cryptococose é uma infecção fúngica causada pelo Cryptococcus neoformans, geralmente associada com imunodeficiências e drogas imunossupressoras, e foi raramente descrita em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), particularmente em LES juvenil (LESJ). De janeiro de 1983 a Junho de 2011, 5,604 pacientes foram seguidos em nosso Hospital Universitário e 283 (5%) casos preencheram critérios de classificação diagnóstica do Colégio Americano de Reumatologia para LESJ. Apenas um (0.35%) destes apresentou meningite criptocócica. Esta paciente teve diagnostico de lúpus aos 10 anos de idade. Aos 15 anos, ela apresentou cefaleia, náuseas e vômitos durante 5 dias, sem febre, após viagem a região de cavernas. Neste momento, ela estava em uso de prednisona 10 mg/dia, azatioprina e hidroxicloroquina. Foi realizada punção lombar e a tintura da Índia foi positiva para cryptococo, a cultura do liquido cerebroespinhal também foi positiva para Cryptococcus neoformans e a pesquisa de antígeno cryptocócico sérico foi positiva em título de 1:280. Azatioprina foi suspensa e anfotericina B liposomal (3 mg/Kg/dia) foi iniciada. No entanto, quatro dias após ela desenvolveu amaurose e coma. A tomografia computadorizada de crânio demonstrou áreas isquêmicas e nódulos sugestivos de infecção fúngica. Após quatro dias, ela desenvolveu sepse grave e vancomicina e meropenem foram iniciados, entretanto foi a óbito devido choque séptico. Portanto, meningite cryptocócica foi uma rara e grave infecção oportunista em uma população de lúpus juvenil. Este estudo reforça a importância do diagnóstico precoce e da pronta introdução de agentes antifúngicos, principalmente em pacientes com história de contato com excrementos de pássaros.


Cryptococcosis is a fungal infection caused by Cryptococcus neoformans, generally associated with immunodeficiency and immunosuppressive agents, and it is rarely reported in systemic lupus erythematosus (SLE), particularly in juvenile SLE (JSLE). From January 1983 to June 2011, 5,604 patients were followed at our University Hospital and 283 (5%) of them met the American College of Rheumatology (ACR) classification criteria for SLE. Only one (0.35%) of our JSLE patients had cryptococcal meningitis and is described in this report. A 10-year old girl was diagnosed with JSLE. By the age of 15 years, she presented persistent headaches, nausea and vomiting for a 5 day period without fever, after a cave-exploring trip. At that moment, she was under 10 mg/day of prednisone, azathioprine and hydroxychloroquine. A lumbar puncture was performed and India ink preparation was positive for cryptococcosis, cerebrospinal fluid culture yielded Cryptococcus neoformans and serum cryptococcal antigen titer was 1:128. Azathioprine was suspended, and liposomal amphotericin B was introduced. Despite of treatment, after four days she developed amaurosis and fell into a coma. A computer tomography of the brain showed diffuse ischemic areas and nodules suggesting fungal infection. Four days later, she developed severe sepsis and vancomycin and meropenem were prescribed, nevertheless she died due to septic shock. In conclusion, cryptococcal meningitis is a rare and severe opportunistic infection in juvenile lupus population. This study reinforces the importance of an early diagnosis and prompt introduction of antifungal agents, especially in patients with history of contact with bird droppings.


Subject(s)
Child , Female , Humans , Lupus Erythematosus, Systemic/complications , Meningitis, Cryptococcal/etiology , Fatal Outcome
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